viernes, 5 de octubre de 2012

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Noite delirante. Ao rumor sucede o silêncio, ao mar o deserto. A sombra do bosque confunde meus sentidos: ouço vozes que ecoam ameaças,chocalhos, sinos, galopes; vejo luzes, fagulhas, tochas, tempestades, labaredas, estrelas: me sinto atado a uma cruz de ferro como um mal ladrão. O amálgama de pólvora, panos, panelas, invade meu ser. Ao rumor sucede o silêncio, ao mar o deserto. Noite delirante. Na escuridão não existe nada, na escuridão não existe nada...
Beatrice e Cecília

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